“O meu telemóvel está com apenas 3% de bateria.” Afaf Ahmed está aflita, confessa ao Expresso. Não há eletricidade em Gaza de há duas sextas-feiras para cá. Está sempre dependente da casa de vizinhos ou de lojas próximas que utilizem painéis solares para carregar o telemóvel, o seu instrumento de trabalho. Nem sempre o recurso está disponível, porque “as pessoas têm de olhar por si primeiro e têm de se sustentar”. Mas Afaf Ahmed é jornalista e tem dado o seu “melhor” para se manter em contacto e para poder “continuar a contar ao mundo o que está a acontecer”. Também faz parte do trabalho seguir os principais jornais e sites de notícias, e há um cuidado crescente em certificar-se de que as pessoas de quem gosta estão seguras. “Fico colada ao meu telefone 24 horas por dia, sete dias por semana, quando tenho bateria no telefone, porque preciso de saber o que está a acontecer na Faixa de Gaza e na minha cidade.”
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