Foi numa acção política realizada hoje, no âmbito da campanha nacional do partido intitulada 'Basta de conversa! Aumentar salários e pensões', que o PCP reivindicou estabilidade e valorização para os trabalhadores da Administração Pública, lembrando a jornada de luta destes trabalhadores agendada para a próxima sexta-feira.
Ricardo Lume referiu que "há muito que os trabalhadores da Administração Pública são confrontados com ataques que visam a precarização das suas condições de trabalho: a imposição de sistemas de avaliação injustos, a destruição de centenas de carreiras profissionais, o aumento dos salários a baixo do valor da inflação e o aumento do número de contratos a termo são disso exemplo".
Na ocasião, o dirigente comunista afirmou que "não é aceitável que na Administração Pública Regional, Local e Central, existam trabalhadores com 30 anos de serviço a receber o salário mínimo, e com um sistema de avaliação injusto, o SIADAP em que a grande maioria dos profissionais para atingir o topo da carreira teriam de trabalhar 120 anos".
Por essas razões, Ricardo Lume considera justas as reivindicações que motivam a greve de sexta-feira, 27 de Outubro. Pede, por isso, que já em 2024 seja concedido um aumento salarial não inferior a 15%, no mínimo 150 euros; que o salário mínimo de 920 euros entre em vigor a partir de Janeiro e que o subsídio de refeição seja de 10,5 euros. A par disso, pediu o fim do SIADAP.