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A solidão não tem sexo? Assim será o fim da educação sexual na Netflix

Na quarta e última temporada de uma das séries britânicas de maior sucesso da Netflix, Otis e a sua trupe estão mais maduros mas sozinhos. A sexualidade é ainda o primeiro tiro de partida, mas a vida adulta está mesmo aí a chegar

Num dos primeiros episódios de “Sex Education”, Jean Milburn (Gillian Anderson), a metediça terapeuta sexual que quer ajudar o seu filho, Ottis (Asa Butterfield), a desenvolver-se sexualmente em plena puberdade, diz-lhe: “Relações sexuais podem ser maravilhosas. Mas também podem causar dor. Se não fores cuidadoso, o sexo pode destruir vidas.” Conselho sábio, estranho para uma mãe com um filho que não se consegue masturbar. Na quarta e derradeira temporada, o sexo já não é tabu, está (quase) resolvido. Falta tudo o resto: quem somos diante dos outros e quem somos perante nós próprios. Ninguém é perfeito e todos precisam de um ombro amigo.

Otis, que saiu de Moordale para Cavendish, escola inclusiva e progressista, munida de cores LGBTQI+, igualdade, ioga, criação de abelhas e tablets para todos, já se sabe masturbar. O sexo já não é, por enquanto, um obstáculo. O contrário do que tinha — e do que tantos experienciam — durante a travessia dura e, muitas vezes, abusiva do ensino secundário. Otis é terapeuta de corpo e alma, mas deixou fugir a sua cara-metade Maeve (Emma Mackey), que partiu para os Estados Unidos da América em busca do sonho de ser escritora. Terá de lidar com o seu caso mais bicudo: uma outra terapeuta, de nome O, com negócio bem montado, que nunca tem vagas por ser demasiado popular e cool.

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