A grande novidade do ano é a criação de um novo museu de arte contemporânea, o MAC/CCB. Por agora falamos de rearrumação de acervos “assimilados”
josé fernandes
No ano em que completa três décadas, o Centro Cultural de Belém procura reinventar-se. Uma das peças desta estratégia é a inauguração nesta sexta-feira do Museu MAC/CCB. Um novo nome para uma instituição que já existe, num espaço conhecido e com coleções importantes, mas cedidas em depósito. Por trás da festa espreita a insegurança sobre o futuro das obras mais importantes
É com a presença do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e de Elísio Summavielle, presidente do Conselho de Administração da Fundação Centro Cultural de Belém - a cerca de um mês de ser substituído - que nesta quinta-feira será feita a apresentação pública do MAC/CCB. Nascido para substituir o Museu Berardo, soma à polémica coleção a Coleção Ellipse, do malogrado BPP, e ainda a Coleção Teixeira de Freitas, cedida pelo colecionador brasileiro com o mesmo nome. A inauguração, prevista para as 21h30 do dia a seguir, acumula também a exposição individual temporária da artista belga Berlinde De Bruyckere, com o título “Atravessar uma ponte em chamas”.
Nos dias 28 e 29, entre as 10h00 e as 19h00, o MAC/CCB terá entrada gratuita e uma série de visitas guiadas e atividades pensadas para o público adulto e famílias, sinalizando a articulação do museu com as artes performativas, um desejo já assumido pela tutela. Durante o fim de semana de festa a ideia é divulgar a nova roupagem da instituição, mesmo que para trás fique a batalha judicial que envolve as peças mais importantes em exposição.
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