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Reformados têm 8 exigências para o Orçamento do Estado (além de terem assento na concertação social)

Reformados têm 8 exigências para o Orçamento do Estado (além de terem assento na concertação social)

Lamentando que o Governo só reúna com patrões e sindicatos antes da apresentação do Orçamento do Estado, a APRe! - Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados avança com uma carta aberta a António Costa. Há oito medidas que Maria Rosário Gama espera ver atendidas: umas sabe que o Governo vai mesmo cumprir, outras “espera que sim”

Nas duas últimas semanas o Governo desdobrou-se em reuniões com associações patronais (múltiplas, ao ponto de gerar desconforto), confederações sindicais, e sindicatos da Administração Pública, cumprindo o ritual da preparação do Orçamento do Estado mas “deixou um segmento grande de fora”.

Para garantir que a voz dos reformados não fica para trás, a APRe! - Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados dirigiu esta sexta-feira uma “carta aberta” ao primeiro ministro onde constam oito propostas, ao todo. Algumas, como a garantia de que o Governo não se desviará da lei para aumentar as pensões em janeiro, Maria do Rosário Gama acha que “António Costa vai cumprir”. Em relação a outras, como a reivindicação de uma subida do Complemento Solidário para Idosos (CSI) ou uma atualização da dedução específica no IRS, reduzindo a carga fiscal, já não põe as mãos no fogo: “Esperamos que sim”.

Vamos primeiro à forma. No comunicado enviado às redações, a associação assinala que “sendo excluída das audições que têm vindo a decorrer com os parceiros sociais, a APRe!, enquanto voz das pessoas pensionistas e reformadas, assume a responsabilidade de dar a conhecer os vetores que considera essenciais na elaboração do próximo Orçamento do Estado”. Para entendedor basta e, ao Expresso, Maria do Rosário Gama lembra uma reivindicação que vem fazendo há alguns anos. “Não faz sentido apenas ouvir os sindicatos e os patrões. Representamos um segmento importante da população, devemos ser também ouvidos”. “Estamos no Conselho Económico e Social, no Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, no Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, no Observatório de Envelhecimento da ONU, no Conselho de administração da AGE Plataform”, enumera a presidente da Apre!, que, contudo, se vê arredada da concertação social. “Tanto nós como o Murpi (Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos) deviamos ter assento na Comissão Permanente”, reclama.

Enquanto tal não acontece, avançam as “cartas abertas”.

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